O escritórios David Wolferstetter Architektur (DWA), 3F Studio, and Architekten Schmidt-Schicketanz und Partner GmbH projetaram uma fachada a partir de impressão 3D para a nova entrada do Deutsches Museum em Munique, na Alemanha. O elemento translúcido de fachada, desenvolvido em colaboração com uma equipe liderada por Moritz Mungenast, da Universidade Técnica de Munique (TUM), possibilita um “projeto arquitetônico totalmente livre”, com funções de ventilação, isolamento e sombreamento já integradas na nova fachada.
O elemento de fachada, de 60 centímetros de largura e um metro de altura, oferece uma estética delicada, branca, difundindo a luz. Internamente, as células do material com cavidades cheias de ar oferecem isolamento ideal, enquanto tubos delgados garantem circulação do ar. A forma ondulada da fachada também cria auto-sombreamento, ao passo que a superfície micro-estruturada garante uma acústica adequada.
Quando incorporada ao edifício, a fachada low-tech assume o aspecto de um tecido macio e arejado em torno do edifício. Como as ondas da água, a superfície corrugada alterna entre protuberâncias e recuos, variando em espessura para criar um padrão serpenteante.
Uma seção de 1,6 x 2,8 metros da fachada está sendo testada no prédio principal da TUM em Munique, onde, por um ano, sensores coletarão dados que servirão de base para melhorias no projeto, antes da manufatura de outro protótipo.
Mungenast imagina a futura aplicação do material em edifícios especializados, como museus, bibliotecas, shoppings ou salas de reuniões. No momento, trabalha na fachada impressa em 3D que será a nova entrada do Deutsches Museum em Munique. projetada por David Wolferstetter Architektur (DWA), 3F Studio e Architekten Schmidt-Schicketanz und Partner GmbH.
Os pesquisadores têm apoio do Laboratório de Pesquisa da Faculdade de Arquitetura da TUM e dos fabricantes de impressoras 3D Delta Tower e Picco's 3D World.